Nosso último post sobre filmes LGBTQI+ foi um sucesso e decidimos repetir a dose para você que quer conhecer mais sobre a comunidade através de ótimos títulos! 🙂
A temática LGBTQI+ no mundo cinematográfico já enfrentou barreiras difíceis, mas hoje é possível encontrar um arsenal de excelentes filmes que abordam o assunto da forma correta e respeitosa. Pensando nisso, preparamos para você uma lista com 10 incríveis filmes:
Me chame pelo seu nome (Call me by your name/ 2017/ Romance/ Drama)
Armie Hammer e Timothée Chalamet estrelam esse filme baseado na obra literária, de mesmo nome, do escritor André Aciman. Na trama, o jovem Elio terá que lidar com todas as mudanças que acontecerão em sua vida após a chegada de um estrangeiro mais velho a sua casa. O filme retrata as descobertas e os aprendizados do primeiro amor e apresenta aspectos sutis aos olhos mais atentos. Não bastasse a qualidade do roteiro (vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado de 2018), a narrativa tem como plano o cenário belíssimo da Itália.
A gaiola das loucas (La cage aux folles, de 1978 e The birdcage, de 1996/ Comédia)
Está com o dia ruim? Quer deixar o baixo astral de lado? Esse é o filme certo para alegrar o seu dia. A gaiola das loucas tem duas versões, uma francesa (1978) e uma americana (1996). Na história, um pai homossexual, dono de uma boate gay, se vê diante de uma situação completamente inesperada após seu filho se envolver com a filha de um político conservador. Para não atrapalhar a relação, ele terá que se fingir de hétero para agradar o futuro sogro do filho.
A versão americana tem a presença do ator Robin Williams no papel principal.
Tomboy (Tomboy/ 2011/ Drama)
Tomboy é um filme francês de 2011, dirigido por Céline Sciamma, que aborda a transexualidade na infância de forma delicada sem deixar de mostrar a problemática envolvida. Na trama, Laurie é uma menina de 10 anos que tem os mesmos gostos dos meninos, como brincadeiras e até o modo de se vestir e de cortar o cabelo. Após mudar-se para um novo bairro, procura fazer amizades com o grupo de crianças do local se fazendo passar por um menino, é quando se apaixona por Lisa, sua nova melhor amiga.
Meninos não choram (Boys don’t cry/ 1999/ Drama)
“Meninos não choram” é baseado na história real de Brandon Teena, um homem trans, e retrata o difícil percurso e os preconceitos enfrentados por um jovem transexual no interior dos Estados Unidos em tempos ainda mais preconceituosos que os atuais.
O filme foi precursor na inserção de um personagem trans no papel principal em um filme de grande alcance, ainda mais em uma época que era um verdadeiro tabu retratar esse tema na telona. A produção é uma importante lição para a sociedade mesmo após 20 anos de seu lançamento.
Hilary Swank venceu o Oscar de melhor atriz na cerimônia realizada em 2000 por sua magnífica atuação como Brandon.
Freak Show (Freak Show/ 2017/ Comédia/Drama)
Essa divertida, dramática e imperdível história é sobre os conflitos que um adolescente homossexual enfrenta na escola. Tudo acontece após Billy decidir se candidatar a rainha do baile em uma tradicional escola, claro que sua decisão não será aceita por muitos de seus colegas e isso criará uma onda de preconceitos e dificuldades a serem superados por ele.
Alex Lawther está incrível na pele de Billy Bloom e o elenco ainda apresenta nomes como Annasophia Robb e Abigail Breslin.
Boy erased: uma verdade anulada (Boy erased/ 2018/ Drama)
Descobrir-se homossexual é sempre um desafio em um mundo em que ninguém nos ensina que é possível amar “diferente” desde cedo. Essa dificuldade vai muito além para aqueles que nascem em um meio religioso e repleto de preconceitos. “Boy erased” é um filme baseado na autobiografia literária de Garrard Conley e narra exatamente essa realidade enfrentada por muitos.
Na trama, o jovem Jared terá que enfrentar as crenças de seus pais, seu meio religioso e seus próprios medos para conseguir viver sua verdadeira personalidade.
O elenco apresenta nomes como Nicole Kidman, Russell Crowe e Lucas Hedges.
Retrato de uma jovem em chamas (Portrait de la jeune fille en feu/ 2019/ Romance/ Drama)
O mais recente de nossa lista é um premiado filme francês, também dirigido por Céline Sciamma. Na França do século XVIII, Marianne (Noémie Merlant), uma pintora, é chamada por uma mãe para fazer o retrato de sua filha, Héloise (Adèle Haenel), com a finalidade de enviá-lo a um suposto pretendente e convencê-lo a se casar.
Como a jovem não concorda com a situação, Marianne precisará se passar por uma dama de companhia para enganá-la, enquanto a pinta escondido. Logo as duas começam a se relacionar emocionalmente, o que gerará diversos acontecimentos e conflitos. A trama também possui uma fotografia de tirar o fôlego.
Meu nome é Ray (About Ray/ 2015/ Drama)
O filme conta a história da transição de um garoto trans de 16 anos que se enxerga atormentado diante de sua aparência feminina desde a infância. A obra é um importante relato sobre como a aceitação familiar é primordial, ao narrar algo que, infelizmente, acontece em alguns meios da comunidade LGBTQI+: a não aceitação da transexualidade partindo de um membro da própria comunidade, no caso uma avó lésbica.
A trama apresenta nomes como Elle Fanning, Naomi Watts e Susan Sarandon.
Praia do futuro (2014/ Romance/ Drama)
“Praia do futuro” é uma produção brasileira dirigida por Karim Aïnouz. Na trama, Donato (Wagner Moura) é um salva-vidas que tem sua vida transformada após salvar um alemão e partir com ele para a Europa. Tempos depois, seu irmão mais novo, Ayrton (Jesuíta Barbosa), que sempre o admirou desde a infância, parte para o exterior para reencontrá-lo.
Orgulho e esperança (Pride/ 2014/ Comédia/ Drama)
Em pleno ano de 1984, mineiros ingleses resolvem entrar de greve. Com dificuldades para sustentarem a greve e suas famílias, eis que a ajuda vem de onde menos se espera. Ativistas homossexuais passam a trabalhar para arrecadar verbas para ajudá-los, o grande problema é a aceitação das famílias para receberem os donativos deles.
O filme é baseado em uma história real e é um importante ensinamento a respeito da desconstrução de estereótipos e aceitação ao novo.
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